6 experiências para você vivenciar na Ásia

Foto_experiênciaÁsia-CC-Dennis Jarvis-destaque

Depois que publicamos a lista dos dez destinos mais visados para os turistas conhecerem este ano, chegou a vez de mostrar opções pela Ásia, com experiências únicas para aproveitar. Região de culturas tradicionais que invadiram o Ocidente, arquitetura de detalhes e natureza deslumbrante, o continente asiático oferece atrativos que precisam ser apreciados ao menos uma vez na vida. Confira:

Foto_experiências Ásia - pavilhão de prata-Japan Guide1. Tradição e cerejeiras

Kyoto, no Japão, é conhecida pela preservação de sua história, da arquitetura a tradicionais festivais. Ao mesmo tempo em que você se encanta pela estrutura de lindos jardins também se depara com prédios modernos de grandes empresas. Na região central, por exemplo, fica o Museu de Mangá – as histórias em quadrinho no estilo japonês – e a Torre de Kyoto, de onde se pode avistar a cidade a 100 metros de altura.

A antiga capital do Japão tem mais de 1.700 templos budistas, como o Templo do Quiosque Prateado (Ginkakuji), que possui telhado de pagode e um jardim no seu entorno. Próximo dele está o Caminho da Filosofia com cerejeiras em seu 1,5 quilômetro de extensão. A melhor época para apreciá-las é em abril, durante a floração. Se for nesta época, fique até 15 de maio, quando acontece o Festival Aoi Matsuri, tido como o mais antigo do mundo, tendo iniciado no século VI. Um desfile de cerca de 500 pessoas com vestimentas do período aristocrata saem do Palácio Imperial para percorrer as ruas da cidade.

Foto_experiênciaÁsia -Bangkok- Bangkok attractions2. Muitos Budas

É em Bangkok que fica o principal templo budista da Tailândia. Só lá você verá o Buda de Esmeralda (Wat Pra Keaw), esculpido em um único bloco de jade. A estátua tem apenas 66 centímetros de altura, mas fica em plataformas que só o rei pode acessar. E somente ele faz as três tradicionais trocas de vestes da imagem, desejando fortuna ao país durante as estações de verão, inverno e a temporada de chuvas.

O templo é o mais famoso entre os 400 existentes na cidade. Ele fica dentro das muralhas do Grande Palácio, antiga residência do monarca tailandês. Enquanto o Buda de Esmeralda é sentado, em posição meditativa, há também o Buda deitado (Wat Pho) e de proporções bem maiores: 15 metros de altura e 46 metros de comprimento. Se quiser pedir sorte na vida, compre algumas moedas na entrada para jogá-las em uma das tigelas de bronze no local. Junto ao Buda deitado fica uma escola pública de ensino tradicional da medicina e massagem Thai. Foi um recurso do governo para que tais tradições não se acabassem.

Foto_experiênciaÁsia-Pequim-CC-Guy Sie3. Entomofagia

Muitos viajantes dizem que o prazer de estar em outro país é ter a vivência de um morador local. O mesmo vale quando se fala de comida. Por isso, quem vai a Pequim e tem estômago forte ou coragem para se abrir a novos paladares, pode tentar a “experiência inseto” ou entomofagia, a arte de degustá-los.

Tudo bem se você foi até a Grande Muralha (Wan Li Chang Cheng), que foi construída ao longo de dois mil anos para (ironicamente) afastar estrangeiros, ou conheceu a Cidade Proibida, área restrita a imperadores e nunca visitada por cidadãos durante 500 anos. Mas à noite, vá as ruas recheadas de barracas de lanches no espeto. A rua Wangfujing e a feira noturna de Donghuamen têm desde pequenos frangos inteiros no palito a filhotes de polvo. Até aí, o nível é para iniciantes. Se procurar um pouco mais, logo verá bandejas cheias de insetos no espeto à sua escolha: escorpião, aranha preta, centopeia, bicho-da-seda na forma crisálida, cigarra e gafanhoto entre outros. E agora, ficou com fome?

Foto_experiêncoaÁsia-Malé-CC-Mark Fischer

4. Visita ao fundo do mar

Que as ilhas do oceano Índico são fascinantes já se sabe, mas as 1.200 ilhas que formam as Maldivas ganham pontos a mais pela vista debaixo d’água, já que é cercada por mais de 25 atóis de coral. Com cerca de 90 ilhas resort para se hospedarem, os turistas procuram também a prática do mergulho ou apenas snorkel entre os recifes de corais.

O turismo é o setor mais produtivo do país, seguido da pesca. O arquipélago tornou-se território islâmico desde o século 12. Isso explica as mesquitas na capital Malé, onde fica o aeroporto, bem como homens e mulheres vestidos de maneira mais conservadora. Há mesquitas abertas a turistas e outras que não permitem a entrada de quem não é muçulmano. Não estranhe se notar restaurantes fechados durante o Ramadã, período em que os religiosos fazem jejum durante o dia.

Foto_experienciaAsia-Bali-CC-Piyush Kumar5. De olho nos vulcões

Sol, praia, águas límpidas, surfe, golf, resorts, terraços de plantação de arroz e templos hindus já resumem bem o que se pode ver em Bali. Mas a capital da indonésia ainda reserva outros atrativos: Batur, Agung e Abang. São os vulcões localizados na região de Kintamani, ao norte de Bali.

Agências locais oferecem um pacote que leva turistas até o pico do monte Batur, que tem 1.717 metros de altitude. Detalhe: a subida começa às 4h da madrugada porque o topo reserva uma vista privilegiada do nascer do sol, por volta das 6h. Enquanto você descansa o corpo e relaxa a mente, é servido café da manhã com ovos cozidos ao vapor do vulcão. Nada mal para começar o dia, não?! Na mesma região de Kintamani tem também os lagos Bedugul e Munduk.

Foto_experienciaAsia-Rajastao-CC- Koshy Koshy6. Feira de camelos no deserto

Seguindo a arquitetura suntuosa dos templos da Índia, o estado do Rajastão se destaca aos turistas sedentos por passeios exóticos. É possível fazer passeios de jipe pelo deserto de Thar. E é por lá que, no mês de novembro, acontece a Feira de Camelos, na cidade de Pushkar.

O período é marcado pelo festival religioso de Kartik Poornima, o que faz com que as pessoas abusem das cores nas vestimentas, acessórios e ornamentos também nos camelos. Para o turista é um prato cheio de cultura, com bazar, desfiles e apresentações artísticas. Visite também o Forte de Mehrangarh, construído no alto de uma montanha, em Jodhpur, também no Rajastão. O museu que funciona ali é referência na preservação de coleções de arte da cultura indiana.


Imagem: Dennis Jarvis/ Creative Commons

 

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