9 formas de provar que você é um turista no exterior

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Sim, sou brasileira, com muito orgulho, com muito amor. Ok, este post não é para criticar quem viaja ao exterior e é reconhecido a 3 quilômetros de distância. É uma forma de mostrar que, onde quer que esteja, as chances de identificarem seu país de origem são grandes. Não que isso seja ruim. Pelo contrário, pode abrir muitas portas. Mas também pode chamar a atenção daqueles que gostam de tirar vantagem sobre gringos distraídos. Puxam papo sobre o país, ídolos nacionais e você fica tão animado com a conversa, que se esquece dos pertences, horário da excursão ou quanto precisa receber de troco.

Em cidades cosmopolitas, como Londres e Nova Iorque, qualquer estrangeiro que passe na loja pode ser tanto um visitante quanto um morador. Claro, porque são regiões recheadas de nacionalidades. Mas em países não tão populosos é a chance dos comerciantes tirarem vantagem dos estrangeiros. Os preços das mercadorias sobem, a cotação da moeda é mais cara e por aí vai. Se você não gosta de se passar como turista lá fora, confira a seguir as maneiras que podem te “denunciar” e te inspirar a querer ser confundida como um local.

1. Pela sua roupa

Foto: zoetnet via VisualHunt/ CC BY
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Não, não vamos falar da camisa de estampa havaiana e papete. Isso é coisa de gringo nos filmes, mas ainda se vê quando eles vêm ao Brasil. Uma das formas mais fáceis de reconhecer um estrangeiro é pela roupa, principalmente quando ela é completamente diferente do que se vê pelas ruas.

Famílias de sapato fechado na orla da praia ou até mesmo na areia; homens e mulheres com roupas mais curtas (regatas, bermudas e saias) em países religiosos onde a burca reina; muitos acessórios: óculos, chapéu, brincos, pulseiras e anéis em uma cidade com moradores de menor poder aquisitivo do que o seu

2. Sua fisionomia te entrega

Foto: macabrephotographer via Visual hunt / CC BY-SA
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É fácil descobrir a nacionalidade de muita gente, ou pelo menos chutar um país próximo. Por mais miscigenado que o brasileiro seja, lá fora eles te reconhecem de longe e ainda falam qualquer coisa em Português para chamar sua atenção. E se você passar muito tempo no exterior, não vai demorar muito para identificar brasileiros só de olhar para a fisionomia deles.

3. Selfie mode

Foto: oldandsolo via VisualHunt.com / CC BY
Foto: oldandsolo via VisualHunt / CC BY

A vontade de fotografar você mesma diante de uma paisagem maravilhosa parece irresistível quando se tem um smartphone na mão. O celular, uma máquina fotográfica a tiracolo ou uma filmadora com você sempre à frente acabam chamando mais a atenção do que o próprio lugar.

Abandone a necessidade de dizer que está ali e retrate ou filme o seu olhar, guarde o que mais te agradou, as paisagens que tiraram seu fôlego e o que conheceu daquela nova cultura. Você pode tirar selfies, mas não deixe que elas tirem o seu momento naquele lugar.

4. Diga-me com quem andas…

Foto: hildgrim via VisualHunt/ CC BY-SA
Foto: hildgrim via VisualHunt/ CC BY-SA

Vamos falar a verdade, brasileiro tem a fama de ser um tipo italiano, bem expressivo e expansivo. Quando estamos em grupo, essa animação é ainda maior. Falamos mais alto, damos boas gargalhadas e interagimos demais com quem está à nossa volta, mesmo que o garçom de cara fechada não esteja muito a fim disso.

Mas, claro, nem é preciso dizer que isso acontece, mas é uma generalização dada aos brasileiros. Muitos são tão discretos e silenciosos quanto uma excursão de orientais no carnaval do Rio de Janeiro.

5. Gorjeta?

Foto: ornello_pics via VisualHunt/ CC BY
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Não é costume nosso no Brasil, embora o hábito dos brasileiros darem gorjeta lá fora tenha crescido ao longo dos anos. Lá fora muitos países têm esse hábito e fazem o mesmo quando viajam para qualquer lugar do mundo. O curioso é que muitos dão, mas com a máxima discrição possível, como se fosse algo proibido.

Na verdade, não é obrigatório, mas é da educação do país deles reconhecer o serviço prestado. Os alemães estão entre os mais generosos, enquanto que os italianos “saem de fininho” para não ter que pôr a mão no bolso.

6. Por que a gente contesta?

Foto: Ksayer1 via VisualHunt/ CC BY-SA
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Existem nacionalidades que podemos dizer que são bem submissas se nos compararmos a elas, como os asiáticos. Isso porque os brasileiros têm o hábito de questionar ou contestar as pessoas e situações. Seja por um serviço que não foi prestado, um valor pago a mais ou qualquer outra ocasião quando falamos de viagem de lazer.

Na nossa cultura, a linha entre exigir seus direitos e tirar vantagem é muito tênue. Por isso, pense bem e analise se a situação realmente não é adequada para você ou se foi apenas falta de comunicação entre você e a empresa.

Este tópico certamente se relaciona mais ao brasileiro. Mas quantos outros indicam outras nacionalidades? Como o italiano, que se expressa com as mãos; os alemães, que são mais frios; ou os orientais, que são mais fechados.

7. “Yes, I am Brazilian”

Foto: Woodleywonderworks via Creative Commons
Foto: Woodleywonderworks via Creative Commons

Mesmo conversando em inglês, muitas vezes dá para perceber pelo sotaque que você está diante de um brasileiro. E ouvindo um pouquinho mais, até reconhece o sotaque regional, seja do Sul do país, o “italianado” de São Paulo, ou a acentuação do Norte e Nordeste. Mas essa já é uma charada que só brasileiros conseguem decifrar.

Não pense que essa entonação seja um defeito. Pelo contrário, é extremamente natural e, se comparamos com outras nacionalidades, somos até que bem compreendidos. Já parou para ouvir o inglês de um italiano, alemão, indiano, indonesiano, turco, japonês e tantos outros?

8. Representando o país

Foto: Rodnei Reis Fotografia Sacramento/MG/BR via VisualHunt.com / CC BY-SA
Foto: Rodnei Reis Fotografia Sacramento/MG/BR via VisualHunt / CC BY-SA

Sim, a bandeira do Brasil é o topo da lista quando se quer mostrar que estamos ali, tirando uma foto do alto de uma montanha, no caminho de Santiago de Compostela ou mesmo em uma competição esportiva. Um brasileiro esteve ali.

Mas tem gente que gosta de honrar também o seu próprio estado. Essa talvez não seja tão reconhecida pelos gringos, mas o hábito em si de usar a bandeira levanta suspeitas.

9. Orgulho de torcedor

Foto: via Visualhunt
Foto: via Visualhunt

Acredite, “Pelé” ainda abre tantas portas quando um “Ronaldo” ou “Neymar”. Quando você está numa encrenca do outro lado do mundo e precisa contar com a empatia dos estrangeiros, nada como tentar essas palavras mágicas para quebrar o gelo: “Brasil, futebol, Pelé”.

Usar a camisa do Brasil já corta a possibilidade de haver problemas. Mas, assim como a bandeira, muitos torcedores gostam de usar a do time de sua preferência, como gremistas, colorados, corintianos e flamenguistas, por exemplo.

 

Leia mais: 8 fatores para salvar a viagem de uma enrascada


 Imagem: DncnH via Visualhunt/ CC BY

 

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