As notas falsas estão aos montes pelas ruas, comércios e até bancos gerando lucro para quem a repassa e prejuízo para quem recebe. Mesmo com tanta tecnologia investida para driblar fraudes, é difícil diferenciá-las com agilidade, ainda mais durante uma viagem, quando o que você menos quer é preocupação. O Melhor Câmbio já deu dicas de como identificar notas falsas de euro e libra esterlina (leia neste post). E aqui seguimos com orientações sobre o dólar americano, que não difere muito das demais moedas.
No toque é possível notar a qualidade do papel, o que é mais fácil para quem manipula dinheiro com mais frequência. Se ficou na dúvida, pegue uma nota igual, da mesma série e coloque lado a lado para conferir se há diferenças. Veja se a impressão é precisa e nítida, sem pontos borrados, especialmente em áreas com detalhes finos, como nas bordas. Analise também os números de série, se estão separados de maneira uniforme e alinhadas.
O Federal Reserve Bank, banco central dos Estados Unidos, sugere separar a nota suspeita das demais para evitar passá-las adiante, já que é considerado crime utilizá-las. Memorize quem te deu a nota e informe às autoridades. A nota de 100 dólares é amais falsificada e também mais cara entre as demais para ser produzida, custando 14 centavos de dólar cada unidade. As mais baratas são as de US$1 e US$ 2, ao preço de cinco centavos por nota. O orçamento do governo americano para a produção de dinheiro em 2016 é de US$ 737 milhões.
Os pontos principais a serem observados são estes:
1. Na nota de US$ 100, uma das mais falsificadas, há o filete de segurança ao visualizar contra a luz, assim como a marca d’água de Benjamin Franklin;
2. Na fita em 3D, tecida sobre o papel, aparece o número 100 ou os sinos conforme o movimento;
3. Há diferentes pontos na nota em que se pode sentir o alto-relevo;
4. Ao inclinar a nota, há duas alterações de cor: o número 100, no canto inferior direito e o sino dentro do tinteiro;
5. Ao passar o dedo na região do ombro de Benjamin Franklin, pode-se sentir o relevo da impressão em intaglio, um processo em que as imagens a serem gravadas ficam abaixo da chapa ou rolo. O resultado é ser mais um dos sinais de autenticidade da nota;
6. À frente dos números de série estão nomenclaturas para o ano em que ela foi produzida (E=2004, G=2004A, I=2006, J=2009, L=2009A). O ano também aparece no canto inferior esquerdo;
7. Com auxílio de uma lupa pode ser possível notar que no colarinho da jaqueta de Benjamin Franklin, na nota de 100 dólares, está escrito “The United States of America”. No espaço em branco para visualizar a marca d’água há também a descrição “USA 100”, já na pena dourada você lê “One Hundred USA” e ao longo das bordas estão espalhados minúsculos “100s”. As notas de 5, 10, 20 e 50 também possuem microimpressões espalhadas, como a descrição “USA10” debaixo da tocha e no lado esquerdo do retrato na nota de dez dólares. No geral, todas tem a inscrição do valor da nota pela borda ou no canto inferior esquerdo.
App
A fim de combater as fraudes, banco americano criou o Programa de Educação da Moeda Americana (CEP em inglês), com informativos e treinamento sobre as características das notas. Também há estudos de aperfeiçoamento no uso de design e segurança dificultando falsificações. Para saber mais informações sobre cada nota, visite o site do CEP. Para usuários de iPhone, o aplicativo EyeNote fornece informações mas não identifica se a nota é falsa ou verdadeira.
Imagem: DodgertonSkillhause/ morgueFile
