O que é a conversão de moedas?

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Parece um post sobre um assunto super simples, mas que muita gente se pergunta. Por que essa variação entre as moedas? Você sabe por que precisa pelo menos ter uma ideia da cotação do dinheiro para o país onde vai viajar?

A taxa de cotação indica qual é o valor relativo de uma moeda para a outra. Na verdade, é a quantidade de reais que você precisa para comprar uma moeda estrangeira, como o dólar, por exemplo. Atualmente, para comprar US$ 1, você precisa de cerca de R$ 3,60. Se quer US$ 1 mil, precisa desembolsar R$ 3.600.

Cada país ou bloco tem a sua moeda, baseada na sua cultura e, principalmente, no seu histórico comercial. A variação de uma moeda para a outra tem a ver com a atividade produtiva da nação, índice de desemprego e investimentos, além de fatores sociais.

Enfim, é a competitividade comercial que faz com que o país se valorize mais que outros. E com isso, a moeda também.

Cotações

Na prática, ter uma noção de qual é a variação entre o real e o dinheiro que você quer comprar te ajuda a buscar cotações mais próximas da realidade.

A diferença de preço entre casas de câmbio varia entre bairros de uma mesma cidade, se fica dentro de um shopping, aeroporto ou próximo a atrativos turísticos.

Antes de comprar na primeira casa de câmbio que você encontrar, consulte sites de conversão de moedas e bancos. Essa informação vai te ajudar a decidir se prefere trocar o câmbio direto na loja a partir da cotação que ela faz. Geralmente acaba sendo mais cara por causa da conveniência.

Poder de compra

Você está nos Estados Unidos, por exemplo, e vê que uma garrafa de água custa cerca de US$ 1,70 em Nova Iorque. Se quiser, pode pensar no custo dela em reais (em torno de R$ 6), mas a simples conversão é diferente do poder de compra de cada país.

Ou seja, o salário de quem mora lá e a inflação fazem com que a garrafa não seja assim tão cara em dólares. Pode parecer quando se pensa em reais, porque a nossa moeda está desvalorizada ante a americana. Mas pode ser que, proporcionalmente, os valores não sejam tão gritantes entre si.

O Numbeo, site que compara valores e custos de vida de diversas cidades pelo mundo, levantou as seguintes informações:

– os preços para o consumidor em Nova Iorque é 104% maior do que em São Paulo

Mas…

– o poder de compra local na cidade americana é 126% mais alto do que em São Paulo

Um dado empata com o outro. Os produtos podem ser mais caros, mas o poder de compra do dólar também é. Então, para simplificar, não se desgaste na viagem convertendo tudo para saber a quantas anda o seu orçamento. Siga o seu planejamento de viagem e respeite o limite que você destinou para gastos com refeições, compras e passeios.

Outras moedas

Foto: blmurch via Visualhunt.com / CC BY
Foto: blmurch via Visualhunt / CC BY

Diferente do dólar, euro e libra esterlina, entre outras, o real é mais valorizado que outras moedas, de menor circulação. Um ótimo exemplo é o peso argentino, que enfrentou muita inflação ao longo dos anos. Você compra ARS 1 (uma unidade da moeda) com apenas R$ 0,30.

Mesmo que troque reais e receba muitas notinhas de peso argentino, isso não quer dizer que vai poder encher a mala de alfajores. Isso porque o poder de compra lá é menor, ou seja, precisa de mais dinheiro para comprar um produto.

ARS 1 equivale a R$ 0,30 (parece super barato, não é?)

1 garrafa de água = ARS 18,35 (equivalente a R$ 5,50)

Segundo o Numbeo, o custo para quem consome em Buenos Aires é 23% mais caro do que em São Paulo. Já o poder de compra é 36% mais alto do que São Paulo.

Simplificando, a inflação por lá mostra que os produtos são mais caros se comparados com o Brasil. Mas o poder de compra com o peso argentino ainda é um pouco maior do que o real.

O que os exemplos de Nova Iorque e Buenos Aires mostram é que não dá para levar em conta só a cotação, mas a situação econômica de cada país e região. E nada como a experiência de viajar para perceber que aquilo que parece uma barganha na verdade é trocar seis por meia dúzia.


Imagem: mista stagga lee via Visualhunt.com / CC BY

 

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