Cuba para o mundo

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Quando os Estados Unidos deram um passo à frente para diminuir sua distância comercial de Cuba, o turismo logo sentiu o impacto. Em 2015, quando as mudanças mais significativas começaram, o país registrou aumento de visitantes, encerrando o ano com um total de 3,5 milhões. Entre janeiro e abril deste ano, o volume de turistas americanos foi quase o dobro do ano anterior no mesmo período: 94 mil, segundo o governo cubano. Além deles, outros 116 mil cubanos-americanos visitaram o território este ano.

A expectativa é grande para a ilha que se revela. Navios de cruzeiros reestrearam a rota entre Estados Unidos e Cuba depois de muitos anos, como já falamos em outro post. Até para o Airbnb, site de aluguéis de imóveis, Cuba é o mercado que mais tem ampliado a oferta de novos leitos aos turistas. Se você já ficou com vontade de viajar para Cuba, veja algumas das atrações no país.

Callejón de Hamel

Foto: vcheregati via VisualHunt/ CC BY-SA
Foto: vcheregati via VisualHunt/ CC BY-SA

É no Centro de Havana que a rumba agita locais e visitantes. No Callejón de Hamel, a música começa por volta do meio-dia aos domingos. E um local bem turístico para quem quer prestigiar a cultura afro-cubana. E para quem gosta de jazz, o clube mais famoso de Havana é o La Zorra y el Cuervo.

Ele abre todos os dias depois das 10h da noite, quando se formam longas filas. O jazz estilo livre acontece num tipo de porão. No passado, a casa já foi palco para grandes nomes, como Chucho Valdés e George Benson.

Malecón

Foto: neiljs via VisualHunt/ CC BY
Foto: neiljs via VisualHunt/ CC BY

Seguindo no sentido sul do Paseo del Prado, a via se transforma no Malecón, onde se avista toda a baía. É um percurso de oito quilômetros, que atrai pescadores durante o dia e quem quer apreciar o pôr-do-sol. De noite, casaizinhos frequentam a área.

Malecón fica na elegantes cidade de Cienfuegos, rica em atividade náutica. Apelidada de Pérola do Sul, é um dos territórios mais recentes para Cuba, fundado em 1819. Sua arquitetura distinta fez com que recebesse título de Patrimônio Mundial da Unesco, em 2005.

Ela se divide em duas partes: a região central de Passeo del Prado e a do Parque Martí e Punta Gorda, onde ficam casarões do início do século 20. Cienfuegos é uma das regiões mais prósperas de Cuba. A cidade é ponto de pesca de camarão, tem uma planta de geração de energia termoelétrica, além de ser polo petroquímico.

Taller-estúdio José Fuster

Foto: Corvair Owner via Visualhunt/ CC BY-SA
Foto: Corvair Owner via Visualhunt/ CC BY-SA

A oficina do artista tem o apelido de Fusterlândia, tamanha é a sensação de estar em outro mundo. Ele transformou a vizinhança em uma grande peça de arte, com mosaicos de azulejo e torres. As chances de encontrá-lo trabalhando no estúdio são grandes. O local tem sua arte por todo canto, em diversos formatos e muito, muito colorido.

Claro que sua arte lembra a do arquiteto espanhol Antoni Gaudí e seu Parque Güell. Por mais que a sua psicodelia seja comparada até a Picasso, Fuster sempre marca sua raiz cubana. Existem inúmeras pinturas da bandeira do país espalhadas pelo trabalho dele.

Plaza de Armas

Foto: jodastephen via VisualHunt / CC BY
Foto: jodastephen via VisualHunt / CC BY

Ela não foi chamada assim desde que foi construída, no século 16. Localizada em havana, ela era chamada de praça da Igreja, por causa de uma paróquia que ficava onde é hoje o Palácio dos Capitães Generais. O nome atual se deu depois que o governador da colônia usava o espaço para exercícios militares. A praça e as construções à sua volta são exatamente as mesmas desde 1700.

O centro da praça tem palmeiras-reais que cercam a estátua de mármore de Carlos Manuel de Céspedes, responsável pela articulação da independência de Cuba, em 1868. Ela foi colocada ali quase um século depois, em 1955, substituindo a do impopular rei espanhol Ferdinando VII.

Por ali há uma feira de livros todos os dias, menos aos domingos. Na volta da praça fica o hotel Santa Isabel, que no passado sediou o Palácio dos Condes de Santovenia durante o século 18.

Castillo de los Tres Reyes Magnos del Morro

Foto: Manu_H via VisualHunt / CC BY
Foto: Manu_H via VisualHunt / CC BY

O forte foi construído entre 1589 e 1630 para proteger a região portuária de Havana contra piratas e invasores estrangeiros. Ele tem traços da arquitetura militar renascentista, com um formato irregular, sobre as rochas de um penhasco à beira do oceano Atlântico. O local resistiu a diversos ataques por mais de um século. Mas um dia foi cercado pelas forças britânicas. Apenas em 1844 foi erguido o famoso farol.

Além da vista para o oceano, na visita ao forte também dá para conhecer o museu marítimo. Lá é abordada a resistência do local por mais de um século até o dia foi cercado pelas forças britânicas. E pagando uma taxa extra (CUC$2), você pode subir até o topo do famoso farol do castelo, que só foi erguido em 1844.

Las Terrazas

Foto: Boggin via VisualHunt/ CC BY-SA
Foto: Boggin via VisualHunt/ CC BY-SA

A eco-vila surgiu com um projeto pioneiro de reflorestamento em 1968. A área foi recuperada com plantações em encostas. Hoje o espaço é uma Reserva da Biosfera da Unesco. Com área verde em toda a volta, o lugar é perfeito para relaxar, fazer caminhadas e observação de pássaros. O local também abriga uma das plantações remanescentes de café.

Visitantes podem se hospedar no hotel da comunidade, erguido para atrair turistas estrangeiros. A vila com casas de paredes caiadas tem uma presença cultural, com estúdios abertos, trabalhos de marcenaria e workshop de cerâmica. A eco-vila fica a 55 quilômetros de distância de Havana.

Charutos cubanos

Foto: benjetpascal01 via VisualHunt/ CC BY
Foto: benjetpascal01 via VisualHunt/ CC BY

Uma das mais antigas e famosas produtoras de charutos cubanos é a Real Fábrica de Tabacos Partagás. O nome de deve ao espanhol Jaime Partagás, que a fundou em 1845. Hoje são cerca de 400 trabalhadores que se dividem em turnos para a fabricação.

Se você quer conhecer o outro lado da produção, pode visitar uma plantação de tabaco da marca Vegas Robaina, na região de Vuelta Abajo, em Pinar del Río. A plantação foi aberta para visitas há alguns anos e o passeio tem 25 minutos de duração. Dá para conhecer todas as etapas do processamento e, ao final, tem um café local.

Leia mais: 25 melhores destinos escolhidos por viajantes


Imagem: gareth1953 Cataract Creating Chaos via VisualHunt/ CC BY
Fonte: Lonely Planet, Panrotas e Havanatur

 

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