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Destination wedding: casando pelo mundo afora

Assim como os mini weddings – cerimônias com poucos convidados –, o destination wedding também lista entre as tendências de casamento hoje em dia. É realizar uma celebração fora do lugar onde se reside. Na verdade, trata-se da escolha do melhor lugar onde os noivos querem dizer “sim” e ainda oferecer aos convidados a oportunidade de explorar os encantos do local que um dia igualmente os encantou.

Há opções para todos os gostos: uma antiga igreja na Itália, um castelo na França, um palácio na Inglaterra, uma praia na Grécia, a Disney ou em algum hotel de luxo pelo mundo.

O gritante é a experiência para o casal e para o grupo, que participa do momento especial e desfruta da viagem. É o mesmo destino sob a ótica de cada convidado

, explica a diretora da CinqTours, Maristela Gomez.

Experiência

Se o casamento terá familiares e amigos, a escolha do destino também envolve o deslocamento dos mesmos até o local da cerimônia, como é o caso do acesso à área rural da Toscana, na Itália, por exemplo. Leva-se em conta ainda as atrações turísticas que eles poderão conhecer antes ou após o grande dia, seja a visita a uma vinícola, museus e parques, entre outras opções.

Maristela comenta que há dois perfis de casais que visam o destination wedding. Um é o que deseja viver a experiência de estar em um lugar diferente e proporcionar o mesmo ao grupo, como um casamento no Marrocos ou em uma vila pitoresca. Além da celebração, os noivos também podem oferecer um jantar, um lual ou algum tipo de encontro que marque esta experiência em conjunto. Depois o grupo fica livre para escolher seu próprio roteiro, podendo ficar de três a quatro dias na cidade onde foi feito o casamento e então seguir para outros locais.

Custos

O outro perfil identificado por Maristela é o casal que vê como principal vantagem o baixo custo de uma cerimônia no exterior quando comparada a uma no Brasil conforme os gostos dos mesmos. Segundo ela, muitos optam pelo Caribe, com a praticidade dos serviços dos hotéis e uma celebração na praia. Pode sair mais barato aos noivos, porém aos convidados o casamento passa a ser mais do que apenas a compra de um presente. Cabe a eles decidirem viver esta mesma experiência, terem disponibilidade e também orçamento para tal. São poucos os casais que custeiam a viagem completa. Alguns pagam somente a estadia ou algum passeio, mas as passagens de ida e volta e gastos depois da cerimônia ficam por conta do convidado.

É de olho neste público que Jaime Jimenez criou a Cerimonial Las Vegas, há oito anos. Ele começou no ramo oferecendo assessoria a casais de brasileiros que queriam se casar na cidade americana. Hoje ele é ministro de cerimônias e se dedicou a oferecer os mais variados serviços que envolvem um casamento ou renovação de votos, da limousine ao sósia do Elvis Presley para animar a união. Elvis morou em Las Vegas e se casou lá, o que tornou a cidade uma referência para quem quisesse se unir em uma das diversas capelas. Nos últimos três anos Jimenez tem notado um aumento de casais que saem daqui do Brasil para se unirem lá. E para 2016, a expectativa é de dobrar o número de cerimônias, atualmente na média de 50 por mês.

Os casais têm mais condições de reverter o custo de um casamento grande em benefícios para o casal como lua de mel, carro, casa, economia, enxoval, etc.


Imagem: morgueFile/ greyerbaby

 

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