Se antes a preocupação com a variação do dólar era com o rumo político do Brasil, agora a atenção se volta ao mercado externo. A expectativa de novos dados sobre a economia norte americana e a queda do preço do petróleo lá fora são os destaques de hoje. O mercado abriu com o dólar comercial cotado a R$ 3,58 e, no final desta manhã, chegou aos R$ 3,60. Por volta de 12h20, atingiu os R$ 3,61.
Os Estados Unidos voltam a ser a atenção do dia, com a divulgação do número de pedidos de auxílio-desemprego registrados na semana passada, além de índice parcial da atividade industrial. Segundo a agência de notícias Reuters, a queda do petróleo se deve por causa do aumento no estoque desta commodity nos Estados Unidos. Por aqui, o mercado espera medidas do novo governo.
O Banco Central ainda não anunciou novas intervenções, como fez ontem. Essa operação corresponde à compra de dólares no mercado futuro, como forma de conter uma queda muito forte. É que ontem o Federal Reserve (banco central americano) anunciou a possibilidade de aumentar a taxa de juros no país.
Segundo especialistas, uma taxa de juros maior em uma economia estável é mais atrativo aos investidores. E isso faria com que eles deixassem de manter aplicações no Brasil e em países com de maior risco.
Com isso, o Banco Central fez nova intervenção, para equilibrar essa balança. A cotação muito baixa do dólar pode dar prejuízo para as exportações, deixando produtos brasileiros mais caros.
Neste momento, essa é uma parte importante da atividade quando o cenário interno não ainda consegue reaquecer.
Há apenas dois dias, o dólar registrou uma baixa significativa, a R$ 3,49, no dia em que foi anunciada a indicação do novo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn. Mas as notícias da economia americana já influenciavam a cotação.
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