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Por que as notas têm tamanhos diferentes?

Quem já viajou ao continente europeu deve ter percebido a diferença entre as notas de euro. As de valor mais baixo são as menores e aumentam proporcionalmente. Entre as principais moedas em circulação no mundo, o Euro é o que apresenta tal diferenciação, assim como a Libra Esterlina, utilizada no Reino Unido. O método também foi adotado no Brasil, com a segunda família do Real, lançada em 2010.

Euro

O principal fator para a emissão de notas com dimensões distintas é para conter tentativas de falsificação bem como facilitar a identificação por deficientes visuais e pessoas com acuidade visual comprometida. Alguns métodos de identificação das notas acabam por oferecer mais artifícios que dificultem a reprodução ilegal dela, como números e barras em alto relevo, por exemplo.

O Euro possui sete notas, nos valores de €5, €10, €20, €50, €100, €200 e €500. Desde 2013 o Banco Central Europeu vem implantando uma nova série, denominada Europa. O nome justifica duas das principais alterações, que é a inclusão do retrato de Europa, a figura mitológica grega que originou o nome do continente. As novas notas de €5 e €10 já estão em circulação. Em 2015 foi a vez da nota de €20.

Libra

Já a libra esterlina possui somente quatro notas: de £5, £10, £20 e £50. A diferença de tamanho é de sete milímetros de comprimento por cinco de altura. A nota de £5 deverá mudar em 2016, com o retrato do ex-primeiro ministro Winston Churchill. Quem a estampa na versão mais recente em circulação é Elisabeth Fry, que defendeu melhores condições nas prisões.

A de £10 terá a escritora Jane Austen no lugar do escritor e naturalista Charles Darwin. Assim como acontece com o Euro e o Real, a Libra Esterlina também tem tamanhos e até formatos diferentes, como as de £0,20 e £0,50, que são sextavadas.

Real

Apesar de implantadas em 2010, as novas notas de Real ainda não são vistas com tanta frequência. De acordo com o Banco Central (BC), a substituição se dará gradualmente, conforme as notas antigas forem retiradas do mercado devido ao desgaste natural.

Na época do lançamento da nova família da moeda, em 2010, a expectativa era de que a substituição integral se desse até 2014. Entretanto, a Casa da Moeda reduziu os custos para fabricar dinheiro, priorizando recursos para outras áreas.


Imagem: Public Domain/ BCB/ Matt Wyles/ Banknotes of the world

 

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