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E agora, será que o dólar fica mais barato?

Desde que as investigações da operação Lava Jato revelaram dados que acirraram ainda mais o nosso cenário político, a cotação do dólar tem registrado queda. As intervenções do Banco Central também contribuem para a tendência, somada ao noticiário da economia global. Com a luz de esperança sobre o equilíbrio entre o real e a moeda, fica a dúvida de quando a viagem ao exterior pesará menos no bolso.

A verdade é que o país está parado. Empresários brasileiros seguram a atividade ou encerram serviços para não acumular dívidas. E investidores estrangeiros recuam sem saber que rumo o Brasil irá seguir. A expectativa é de que, depois de mais alguns capítulos nas investigações sobre esquemas de corrupção no governo, seja possível esboçar um novo caminho. Será essa impressão sobre o futuro nacional que pode interferir na cotação da moeda americana para baixo.

Para se ter ideia da influência da política, as últimas semanas de março foram acaloradas depois da divulgação do grampo telefônico entre a presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A interpretação desse diálogo forçou uma queda mais acentuada do dólar no dia 16, fechando 2,3% mais barato, em R$ 3,65. O temor era de que empossar Lula como ministro seria uma manobra para protegê-lo de qualquer ação da Lava Jato. Como ministro-chefe da Casa Civil ele teria foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal (STF). Somado a isso, a possibilidade de que a presidente não termine o mandato influenciou a redução do preço da moeda, já que há operadores que consideram o fato positivo.

Ok, talvez você esteja se perguntando o que isso muda na sua vida e nos seus planos de fazer uma simples viagem de cruzeiro ou ao exterior. Segundo o educador Pedro Braggio, a palavra de ordem é “aguardar”.

No atual cenário, a cotação do dólar deve se manter no mesmo patamar mas a tendência é baixar mais adiante

,comenta o educador. Somente em março, a queda do dólar já acumula 10%. Esse movimento também se deve às constantes intervenções feitas pelo Banco Central para forçar a redução. São operações que equivalem à compra futura de dólares.

Para quem pretende viajar, segue o que grande parte dos especialistas sugerem, de acompanhar a cotação e comprar em momentos de baixa mais significativa. Isso vai depender de quando será a sua viagem e quanto tempo mais você tem para conseguir cotações mais baixas.


Imagem: Dodgerton Skillhause/ morgueFile e imelenchon/ morgueFile

 

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