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Vale a pena viajar na baixa temporada?

Se você se sente em uma peregrinação de turistas quando viaja em alta temporada, disputando mesas, espreguiçadeiras, espaços para a melhor selfie e filas, melhor adaptar seu calendário de férias. Buscar os destinos menos visitados no mundo anda cada vez mais difícil, uma vez que o prazer de viajar contagiou muita gente ao redor do mundo. É possível conhecer destinos famosos em períodos menos populosos. Mas somente o seu nível de adaptação vai saber dizer quando a viagem de baixo-custo não vira uma furada.

Muitos destinos pelo mundo se dividem em períodos ideais de visitação quando seu principal atrativo está relacionado à estações mais extremas – verão e inverno. No intervalo entre elas é considerado baixa temporada, com exceção das férias escolares, quando sempre há maior movimentação de turistas, independentemente do clima.

Quando o tempo atrapalha

Por mais que as temperaturas influenciem para desfrutar de um local, a intensidade do frio ou do calor podem desfavorecer, a exemplo do inverno na região da Patagônia e do verão na Ásia. O mesmo se pode dizer em épocas mais chuvosas, que não combinam em nada com um city tour.

Tenha certeza de que o clima não vai te impedir de chegar ou sair do destino, seja por voo atrasado ou cancelado ou ainda por estradas interditadas. Se o tempo pode atrapalhar seu passeio, evite andar de carro ou ônibus em regiões com muita chuva ou neve. Por isso, pesquise como é o clima durante a baixa temporada na região que você quer visitar.

 

Foto: Hilarycl/ MorgueFile

Família e trabalho

Viajar com crianças em baixa temporada significa que seus filhos terão que fazer um ajuste nos trabalhos para compensar a avaliação na escola. Se você conta com serviços destinados às crianças, como o de recreação, tenha certeza de que ele estará disponível. Há estabelecimentos que dispensam alguns deles por conta do menor movimento.

E assim como as crianças têm que correr contra o atraso na escola, o mesmo acontece em alguns segmentos de empresas, em que você tem que lidar com volume de trabalho antes e depois do descanso. Tudo para garantir que a licença não atrapalhe as atividades da companhia. Afinal, baixa temporada para o turismo também condiz com os meses de mais atividades de diversos setores da economia.

Hospedagem

Com certeza você encontra preços mais em conta. Por ter menor ocupação de leitos, alguns hotéis aproveitam esta época para fazer algumas reformas. Pergunte se há algum tipo de intervenção sendo feita durante a sua estadia se não quiser ter dor de cabeça. Vale a pena checar os preços no aluguel de cômodos ou casas particulares pelo Airbnb, Homestay e Couchsurfing.

Leia mais: Quando as reservas de hotéis são até 20% mais baratas

Infraestrutura

O lado bom de viajar com a família é que pode ser mais fácil de entreter a criançada já que enfrentará menos filas, seja para comer, brincar nos parques de diversão, utilizar transporte e demais atividades. Há locais em que os serviços podem parecer mais exclusivos em vista do menor volume de viajantes, como na contratação de guias de turismo ou no bom atendimento em um restaurante.

Mas sempre há o outro lado da moeda. Justamente por ser baixa temporada, há redução nos serviços. No comércio em áreas bem turísticas pode ter lojas fechadas ou com horário reduzido e menor variedade de produtos. O mesmo se pode dizer sobre excursões, sem falar em atrativos que podem fechar em dias da semana por ter baixa procura nessa época. Áreas verdes, como parques e praças, além de monumentos em espaços abertos na cidade, ao menos serão atrações certas para você.

A decisão da melhor época para viajar é uma matemática de preços, disponibilidade e clima. Para tirar dúvidas sobre o que o local oferece a você, visitante, mesmo em baixa temporada, consulte seu agente de viagem, sites da cidade, de opiniões de viajantes ou conhecidos que tenham ido ao local na mesma época que você pretende ir. Coloque na balança, tome sua decisão e se valer a pena ir, compartilhe aqui sua indicação!


Imagem: Veggiegretz/ MorgueFile

Fonte: Heather Yamada-Hosley/ Life Hacker

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