7 maneiras de ser um visitante exemplar em museus

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O museu pode ser de arte, de ciências naturais, de brinquedos, de artigos médicos, de carros, de qualquer coisa, mas todos têm algo em comum: exigem algumas regrinhas básicas de comportamento. Algumas delas estão expostas (escritas em plaquinhas, por exemplo), mas há várias outras que deveriam estar subentendidas.

Mesmo que a maioria das recomendações seja uma questão de bom senso, o MelhorCâmbio reúne aqui algumas singelas dicas para você ser um visitante exemplar nesses ambientes tão interessantes, que agregam tanto conhecimento e que são fundamentais em qualquer roteiro turístico que se preze.

_ Não tocar nas obras: É claro que, em algumas exposições de arte contemporânea, as obras são feitas justamente para interagir com o visitante. Mas, em geral, a regra mais clássica desses ambientes é não tocar em nada. Aliás, é o aviso mais comum, seja escrito em placas ou gritado pelos vigilantes. Não pense que é à toa: sabia que um estudante já quebrou a perna de uma escultura greco-romana em um museu da Itália, ao tentar tirar uma selfie? Pois é.

_ Não leve sua mala: Mesmo que você já tenha feito o check out do seu local de hospedagem, dê um jeito de não levar uma mala pesada para passear em um museu. Além de ser desconfortável para você – ninguém merece ficar carregando bagagem o dia inteiro – há um grande risco de você esbarrar em alguma obra, danificar o chão  ou mesmo atrapalhar os demais visitantes (já pensou o barulho das rodinhas o tempo inteiro?). Vários museus disponibilizam guarda-volumes, mas apenas para sacolas, bolsas ou malas pequenas. Se você está com bagagem grande, peça para os funcionários do hotel guardarem para você na recepção. Caso tenha ficado num apartamento do AirBnb, peça para algum hotel ou albergue nas redondezas manter a mala para você – ofereça uma gorjeta ou peça educadamente, às vezes funciona.

_ Não atrapalhe os demais: A dica anterior já é útil para você não atrapalhar ninguém, mas, na era dos smartphones, não exagere nas fotografias e selfies (muito menos nos paus de selfie). Exagerar pode tornar a fila mais lenta ou até gerar uma fila que antes não existia – e ninguém gosta de filas. Quer guardar as recordações da exposição em imagens? Compre o catálogo na lojinha ou consulte o Google Art Project. O lado bom é que você vai poder aproveitar mais a mostra, sem se preocupar com fotografá-la a cada segundo. Mais dicas para não incomodar os demais: não grite e não corra pelas galerias.

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Foto: ironypoisoning via Visualhunt / CC BY-SA

 

Mais sobre o que NÃO fazer

 

_ Não pule os textos explicativos: Essa não é exatamente uma dica de conduta, mas para você tirar o máximo da visita a um museu. Os textos escritos nas paredes ou em plaquinhas junto às obras trazem explicações curiosas e histórias incríveis que vão ajudar você a entender melhor o universo daquela exposição. Os curadores pensam em cada detalhe e vale a pena conhecê-los. Se não houver texto, pergunte aos guardas se há algum livreto ou áudio-guia.

_ Não priorize a lojinha: É claro que os suvenires de museus são irresistíveis, mas não vá na lojinha antes de percorrer toda a exposição. As mostras geralmente arquitetam um caminho para que essa parte fique justamente por último – e o melhor é não burlá-lo. Chegar à loja depois de conhecer as obras do museu tem muito mais graça, pois você já saberá suas obras preferidas e saberá escolher melhor suas lembrancinhas e presentes.

_ Não use flash: Há museus em que não é permitido sequer fotografar (a Capela Sistina, do Museu do Vaticano, por exemplo), mas naqueles em que a foto é liberada, uma das regras básicas é não utilizar o flash. Alguns estudos dizem que a luz pode, a longo prazo, desbotar o pigmentos das pinturas.

_ Não coma nem beba: Coma e beba antes e/ou depois de visitar uma exposição, mas não durante, a não ser que o museu tenha um restaurante ou uma cafeteria. Regra geral para manter tudo limpo e organizado. Já pensou o chão sujo de gotas de refrigerante, de chiclete que caiu ou do pacote do chocolate ou salgadinho? Sem contar a possibilidade de danificar as obras (nunca se sabe quando você pode tropeçar).

Imagem: VisualHunt

 

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