Quando vale a pena usar um city pass?

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Se viajar e passear são sinônimos de relaxar, você talvez nem se lembre do que é cansaço durante as férias. Explorar cada canto e visitar o maior número de atrativos pode ter lá suas vantagens quando se fala em city pass. São bilhetes que valem como ingresso para diferentes atrações na mesma cidade, a um preço especial e que também pode te poupar da longa fila na espera. Mas será que vale a pena para todos os viajantes?

Você pode escolher entre um bilhete para um único dia, dois, uma semana ou mais dias. Esta opção varia entre ter as principais atrações ou oferecer roteiros alternativos, como o de São Francisco, nos Estados Unidos. Lá o bilhete oferece um “roteiro do vinho”.

Os city passes existem em grandes cidades, em diversos países. Alguns deles são:

Estados Unidos: Nova Iorque, Los Angeles, Chicago, Miami, São Francisco, São Diego, Las Vegas, Washington DC, Boston, Nova Orleans, Oahu

Europa: Paris, Londres, Berlim, Roma e Vaticano, Dublin

Falamos com o autor do site Price of Travel, Roger Wade, que detalha estes city passes, para te ajudar a entender as principais características deles:

Orçamento

A economia que você pode fazer comprando um city pass é, sem dúvida, o principal atrativo para comprá-lo. Isso depende muito do seu perfil quando viaja e quanto tempo pretende passar na cidade.

O city pass é ideal para quem visita um destino pela primeira vez e quer conhecer os atrativos principais. É como ir a Paris e não ver de perto a torre Eiffel, ou subir no Empire State, em Nova Iorque, por exemplo.

Se sua intenção é ir aos mesmos atrativos que um bilhete oferece, vale a pena fazer as contas, porque o preço costuma compensar.

E se você já comprou o bilhete, você já destinou seu orçamento para aquilo. Portanto, se mudar de ideia no meio do caminho, vai jogar dinheiro fora. O lado bom é que você não vai mais precisar se preocupar em gastar com a compra de ingressos para os lugares escolhidos.

Para mostrar o exemplo dos gastos, listamos 6 atrações com o preço de ingressos individuais em Nova Iorque:

Empire State: US$ 42

Museu de História Natural: US$ 27

Metropolitan Museum of Art (Met): US$ 25

Museum of Modern Art (MoMA): US$ 25

Plataforma de observação Top of the Rock: US$ 29

Circle Line Cruises: US$ 35

Total: US$ 183

A exemplo do New York Pass, você pode economizar cerca de US$ 69 no ingresso para adulto, segundo levantamento do Price of Travel.

Fila

Em pleno verão na Europa e aquela fila para entrar no museu sempre dá um certo desânimo. Nessa hora o city pass te ajuda a otimizar seu tempo durante a viagem e, assim, usar o tempo que gastaria na fila apreciando o local que visita.

A maioria te livra da fila de compra de ingressos, mas nem todos poupam a fila para entrar. Segundo Wade, se em um dia você visitasse 4 atrações turísticas com o city pass, sem ele você conseguiria ir a no máximo 3 por conta das horas para comprar os ingressos na hora.

Validade

Cada city pass varia quando à validade, dependendo do lugar. O Go Oahu Card, no Hawaí, tem bilhetes para 3, 5 e 7 dias. Mas todos eles têm validade para duas semanas. Ela começa a partir da primeira vez que você passar o bilhete.

Já o New York Pass, por exemplo, você pode comprar para visitar atrações suficientes entre 1 e 10 dias. E pode usá-lo por um ano.

Atrações

Este mesmo New York Pass concentra todas as principais atrações que um turista sonha em ver. Mas segundo o Price of Travel, em algumas cidades, é comum deixar pelo menos um dos atrativos para você ter que pagar o preço cheio mesmo.

Mesmo que você tenha o privilégio de não perder tempo comprando o ingresso, por outro lado, estando o museu lotado ou não, você vai ter que visitar de uma forma ou de outra.

 

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Foto: garryknight via VisualHunt.com / CC BY

Planejamento

Vale a pena programar bem a viagem para fazer vale a pena o city pass. Grandes atrações, que tendem a lotar logo, podem ser sua primeira visita no dia.

Faça seu roteiro antes de sair de casa. Escolha os atrativos mais próximos uns dos outros para otimizar ainda mais o seu tempo.

Alguns bilhetes também se complementam com aplicativos próprios, como o New York Pass, que já falamos acima. Ele tem mapa, localização e horários das atrações.

Correria

Nem todo mundo curte essa correria de museu em museu ou demais atrativos. É como algumas excursões, que você tem pouquíssimo tempo para olhar, tirar fotos e partir para a próxima.

Se você gosta de ter a essência de cada local e privilegia conhecer um pouco de tudo, o city pass é uma boa escolha. Agora, se for mais do tipo que frequenta um restaurante local, quer ficar aqueles minutinhos na praça, onde os moradores da cidade ficam e sentir o ritmo da cidade, o melhor é seguir seu próprio roteiro independente.

Espontaneidade

O city pass tira um pouco da sua liberdade de escolher outros atrativos que você achou interessante no caminho. Ou mesmo mudar de ideia, conhecer uma cidade próxima que pode ter muito mais a ver com você do que ele museu super famoso.

O city pass é mais indicado quando…

-você viaja em família (quanto mais gente fazendo o mesmo roteiro, mais economia);

-você está visitando o destino pela primeira vez;

– tem pouco tempo na cidade;

-você tem certeza de que quer visitar todas as atrações que o bilhete permite ir;

-tiver mais interesse em garantir que vá visitar os pontos turísticos do que até mesmo ter uma viagem supereconômica.

Leia mais: 7 passos para calcular os custos da próxima viagem


Imagem via VisualHunt

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